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1. Magnesium for Pain Treatment in 2021? State of the Art” (Magnésio para o Tratamento da Dor em 2021? Estado da Arte) - Véronique Morel, Marie-Eva Pickering, Jonathan Goubayon, Marguérite Djobo, Nicolas Macian, Gisèle Pickering.

Este estudo oferece uma revisão abrangente do uso do magnésio como um tratamento complementar para o alívio da dor, tanto em contextos agudos quanto crônicos. A pesquisa analisou 81 ensaios clínicos randomizados (RCTs), abrangendo um total de 5.447 pacientes, e demonstrou que o magnésio pode reduzir a intensidade da dor e diminuir o consumo de analgésicos, especialmente em dores pós-operatórias e em condições como enxaqueca e fibromialgia. Entre os principais destaques, o estudo apontou que o magnésio pode ser um agente eficaz no manejo multimodal da dor, com potencial para reduzir a necessidade de opioides, o que é um benefício significativo na prevenção de efeitos colaterais associados a esses medicamentos, como dependência e náuseas pós-cirúrgicas. No entanto, os autores também enfatizam a necessidade de mais estudos para padronizar as dosagens e ampliar as evidências clínicas sobre a eficácia do magnésio.

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2. “The Role of Nutrient Supplementation in the Management of Chronic Pain in Fibromyalgia: A Narrative Review” (O Papel da Suplementação Nutricional no Gerenciamento da Dor Crônica na Fibromialgia: Uma Revisão Narrativa) - Hannah Waleed Haddad, Nikita Reddy Mallepalli, John Emerson Scheinuk, Pranav Bhargava, Elyse M. Cornett, Ivan Urits, Alan David Kaye.

Este estudo revisa as evidências sobre o uso de suplementação nutricional no manejo da dor crônica associada à fibromialgia (FM). Os autores destacam que diversas deficiências nutricionais, como as de CoQ10, melatonina, probióticos e vitaminas, foram associadas ao agravamento dos sintomas da FM. A pesquisa sugere que a suplementação com esses nutrientes pode oferecer benefícios significativos, como a redução da hiperalgesia e melhora da qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o estudo enfatiza que as evidências disponíveis ainda são de baixa qualidade e que são necessários ensaios clínicos mais robustos para confirmar a eficácia dessas intervenções.

Este estudo ressalta a importância de uma abordagem terapêutica multimodal para a fibromialgia, que inclua tanto terapias farmacológicas quanto conservadoras, como o exercício e a suplementação de nutrientes.

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“Mechanistic Insight into the Effects of Curcumin on Neuroinflammation-Driven Chronic Pain” (Percepções Mecanísticas dos Efeitos da Curcumina na Dor Crônica Induzida pela Neuroinflamação) - Hasriadi, Peththa Wadu Dasuni Wasana, Opa Vajragupta, Pornchai Rojsitthisak, Pasarapa Towiwat

Este estudo oferece uma visão abrangente dos efeitos da curcumina, um composto natural extraído da Curcuma longa, no tratamento da dor crônica associada à neuroinflamação. A pesquisa destaca que a ativação de microglia e astrócitos é um fator crítico no desenvolvimento e manutenção da dor crônica. A curcumina mostrou ser eficaz na modulação dessas células e na redução de mediadores pró-inflamatórios. Além disso, o estudo aponta que a curcumina pode inibir importantes vias inflamatórias, como MAPK, NF-κB e JAK-STAT, todas associadas à amplificação da dor. Os resultados promissores tanto in vitro quanto in vivo sugerem que a curcumina tem potencial como uma terapia complementar para o manejo da dor crônica, principalmente em condições como fibromialgia, neuropatia e dor pós-operatória.

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1. “Mechanistic Insight into the Effects of Curcumin on Neuroinflammation-Driven Chronic Pain” (Percepções Mecanísticas dos Efeitos da Curcumina na Dor Crônica Induzida pela Neuroinflamação) - Hasriadi, Peththa Wadu Dasuni Wasana, Opa Vajragupta, Pornchai Rojsitthisak, Pasarapa Towiwat

Este estudo investiga como a curcumina, um composto natural derivado da Curcuma longa, pode aliviar a dor crônica relacionada à neuroinflamação. A pesquisa destaca que a ativação de células gliais, como microglia e astrócitos, desempenha um papel crucial na amplificação da dor crônica. A curcumina demonstrou ser eficaz na supressão da liberação de mediadores pró-inflamatórios por essas células gliais, reduzindo a excitabilidade neuronal que contribui para a percepção da dor. O estudo também discute os mecanismos pelos quais a curcumina atenua a neuroinflamação, incluindo a modulação das vias MAPK, NF-κB e JAK-STAT, todas associadas à resposta inflamatória no sistema nervoso central. Além disso, o artigo ressalta a segurança da curcumina e seu potencial como um tratamento complementar para a dor crônica, com base em estudos tanto in vitro quanto in vivo.

1. “The Role of Neurotropic B Vitamins in Nerve Regeneration” (O Papel das Vitaminas Neurotrópicas do Complexo B na Regeneração Nervosa)

Este estudo revisa o papel das vitaminas neurotrópicas B1 (tiamina), B6 (piridoxina) e B12 (cobalamina) no processo de regeneração nervosa, com foco na preservação da viabilidade neuronal e na proteção contra danos ambientais. A pesquisa destaca que essas vitaminas desempenham funções importantes no sistema nervoso, promovendo a regeneração de fibras nervosas e a formação de mielina, essencial para o funcionamento dos nervos periféricos. O estudo também sugere que a combinação dessas vitaminas pode acelerar o processo de regeneração em condições de neuropatias periféricas, como a neuropatia diabética. Essas descobertas reforçam o papel terapêutico das vitaminas B na recuperação de lesões nervosas e na prevenção da degeneração permanente dos nervos.

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2. “B12 as a Treatment for Peripheral Neuropathic Pain: A Systematic Review” (B12 como Tratamento para Dor Neuropática Periférica: Uma Revisão Sistemática) - Autores: Thomas Julian, Rubiya Syeed, Nicholas Glascow, Efthalia Angelopoulou, Panagiotis Zis.

Este estudo revisa a eficácia da vitamina B12 no tratamento da dor neuropática periférica, que pode ocorrer devido a diversas condições, como diabetes, alcoolismo e neuropatia induzida por quimioterapia. A B12 demonstrou promover a regeneração nervosa, aumentar a mielinização e diminuir a atividade anormal dos nervos, aliviando os sintomas de dor. A revisão incluiu 24 estudos e mostrou que a vitamina B12 pode reduzir significativamente a dor em pacientes com neuropatia periférica, tanto como monoterapia quanto em combinação com outros tratamentos, como gabapentinoides. Além disso, os resultados sugerem que a B12 pode ser particularmente eficaz no tratamento da neuralgia pós-herpética. No entanto, mais estudos de alta qualidade são necessários para padronizar as doses e validar sua eficácia em diferentes tipos de neuropatia.

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1. “Nutritional management of patients with diabetic peripheral neuropathy with L-methylfolate-methylcobalamin-pyridoxal-5-phosphate: results of a real-world patient experience trial” (Manejo nutricional de pacientes com neuropatia periférica diabética com L-metilfolato-metilcobalamina-piridoxal-5-fosfato: resultados de um estudo baseado em experiências reais de pacientes) - Bruce S. Trippe, Lori W. Barrentine, Melanie V. Curole, Eleanor Tipa

Este estudo avaliou o impacto do uso de uma combinação de nutrientes – L-metilfolato, metilcobalamina e piridoxal-5-fosfato (vitaminas B9, B12 e B6) – no tratamento da neuropatia periférica diabética (NPD). Os resultados mostraram que os pacientes tratados com esta combinação tiveram uma redução significativa nos sintomas da NPD, com uma média de 35% de melhoria nas pontuações de dor (NTSS-6) após 12 semanas. Além disso, os pacientes relataram uma melhora na qualidade de vida e maior satisfação com o tratamento em comparação aos medicamentos tradicionais, que muitas vezes mascaram os sintomas sem tratar a causa subjacente. Esses resultados sugerem que o tratamento nutricional pode ser uma alternativa eficaz e segura para o manejo da NPD, ajudando na regeneração nervosa e na redução da inflamação.

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2. The
role of methylfolate in treating chronic pain and its link to homocysteine
levels” (O papel do metilfolato no tratamento da dor crônica e sua ligação com os níveis de homocisteína”

Este estudo investiga o efeito do
metilfolato na dor crônica, com foco em como ele reduz os níveis de
homocisteína, que estão associados ao aumento da dor e inflamação. Os
resultados sugerem que o metilfolato pode ser uma opção eficaz para o manejo da
dor neuropática.